Manifesto da Nova Consciência
Este “Manifesto da Nova Consciência” é libelo do “Aquarismo”, movimento psico-quântico-artístico e literário que reúne em seu caráter e expressão todas as novas tendências da Nova Era de Aquário em que ingressa nossa humanidade.
Proferido pela primeira vez na noite de 1º de setembro de 2007, em roda de cura, diante de 9 testemunhas reunidas em torno do fogo sagrado, durante Rito do III Grau do Encantamento, este Manifesto foi lido ainda, semanas depois, em data alquímica de ´equinócio de primavera´, para cerca de 6 mil pessoas que se fizeram presentes à noite de lançamento da Revista Nova Consciência, da qual Paulo Urban foi idealizador e editor-chefe, em cuja edição # 1, outubro-2007, foi pela 1ª vez publicado.
O texto é um convite a todos aqueles que aspiram por uma nova ordem espiritual e desejam construir uma humanidade mais justa e consciente de seus atos e deveres, em prol do verdadeiro bem comum (Crédito das fotos: fotógrafa Andrea Camargo).
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MANIFESTO DA NOVA CONSCIÊNCIA
Eis a Hora!
É chegada a hora de todos darem as mãos
e se abraçarem em torno do Planeta.
A Terra, nossa mãe, nosso chão, nossa morada, está sofrendo.
À entrada da Era de Aquário,
a humanidade se encontra em xeque,
vive o momento cósmico mais crucial de toda a sua História.
Há meio século alcançamos, com a conquista atômica,
a possibilidade de nos auto-extinguirmos definitivamente.
Contudo, não precisamos esperar que nosso
fim sobrevenha de alguma guerra nuclear.
Ingenuidade temer uma catástrofe atômica,
enquanto seguimos sangrando a Terra,
extinguindo seus recursos naturais,
tornando-a febril, negligentemente
fomentando o aquecimento global.
Hoje sabemos: o equilíbrio climático do Planeta
é tão resistente quanto uma bolha de sabão!
A seguir nesta escalada inconsequente,
em pouco tempo a humanidade
assistirá ao seu próprio colapso.
Paradoxalmente, hoje podemos tanto explodir a Terra
como garantir sua cura e a sobrevivência de todos os que nela habitam.
Está em nossas mãos a chance de entregarmos
um mundo melhor às gerações vindouras.
Afinal, não herdamos o mundo de nossos pais,
senão que o tomamos emprestado de nossos filhos.
Salvar o Planeta resume-se a uma simples questão de escolha,
também a uma complexa questão de compromisso.
O que parece ser uma utopia,
em verdade se encontra ao alcance de nossas mãos;
afinal, tudo o que fazemos à Terra, fazemos a nós mesmos,
e nossas crianças colherão o que plantarmos.
Distantes, porém, de quaisquer atos megalomaníacos,
devemos antes compreender que se encontra em nossos corações
a chance de curar os pulmões da Terra,
e de fazer prosperar a luz, a vida e o amor
nos horizontes do amanhã.
A humanidade está imersa
em uma profunda crise ética e de valores.
Quais os nossos maiores desafios?
Estamos realmente dispostos a abraçar a bandeira da paz
e nos alçarmos em busca do amor incondicional?
É chegada, pois, a hora de emprestar nossos melhores
esforços à realização da Grande Obra,
de reavivar a centelha divina de que somos todos dotados:
é preciso levar luz à escuridão, compaixão à dor alheia
e mais calor às almas solitárias.
As crises, entretanto, precipitam radicais transformações no psiquismo coletivo.
Só mesmo mergulhando profundamente em nossa sombra
é que poderemos atravessar a escuridão e sair renascidos “do outro lado”,
em posse da semente redentora capaz de germinar
a nova ordem espiritual; esta semente,
Pedra Filosofal dos novos tempos,
é a Nova Consciência!
E este é o MANIFESTO da NOVA CONSCIÊNCIA,
endereçado a todos os corações
que aceitam ser instrumentos de um mundo melhor,
centrado no respeito mútuo e na fraternidade entre as pessoas.
Este é o MANIFESTO da NOVA CONSCIÊNCIA,
direcionado a todos que desejam elevar-se
além dos dogmas e preconceitos,
em busca do voo da alma
em liberdade soberana.
Porque sem amor, nada vale a pena;
e só mesmo pelo amor
é que as almas não são pequenas.
A Nova Consciência é um marco na história espiritual da humanidade.
Ela nos conclama a buscar a comunhão com a música das esferas,
convoca-nos a operar todas as maravilhas possíveis
em consonância com a Grande Orquestração Divina.
A Nova Consciência é o desabrochar da alma
além dos espinhos da existência;
rosas individuais que somos,
capazes de perfumar com amor as nossas vidas.
A Nova Consciência é o despertar
de uma espiritualidade sem fronteiras,
seu clarim anuncia uma sociedade mais justa,
em que os homens se fortaleçam
mutuamente em igualdade e comunguem em alegria.
A Nova Consciência traz os novos tempos de Aquário,
leva-nos a intuir e compreender que
não nos encontramos sós e à deriva no Universo,
que outras formas de consciência
compartilham da mesma generosidade do raio Criador.
Tanto quanto as caravelas de Colombo alcançaram o Novo Mundo,
a Nova Consciência nos prepara espiritualmente
para o contato com outras realidades transcendentes.
A Nova Consciência nos diz, antes de tudo,
que o mundo nem tanto precisa de reformas sociais,
senão de amor,
e propõe abrir uma janela no coração dos homens,
capaz de nos tornar mais transparentes em nossas intenções,
de maneira que prefiramos ser amorosos
tanto em relação a nós mesmos
quanto aos nossos semelhantes.
Em nosso laboratório interior se encontra
a matéria-prima a ser transmutada
em prol de um mundo melhor e renascido;
no âmago de cada um está a chave capaz
de operar o milagre da Grande Obra,
cuja Pedra Filosofal é sempre o amor.
A Nova Consciência pede passagem,
ela se constela em toda a Via Láctea
e atravessa nosso centro cardíaco,
acrescentando Luz às estrelas
e mais Amor ao coração dos homens,
como previu o visionário poeta Fernando Pessoa.
Se, ao tomar contato com este Manifesto, você se sente tomado
por uma inquietude que o instiga
a compreender melhor a sua missão,
é porque percebeu que é chegada a hora de mudar,
de ajudar a humanidade a evoluir
rumo ao verdadeiro despertar.
Está fundada uma nova ordem espiritual neste Planeta;
ela vem em nome do amor e sob a égide de Aquário;
está deflagrado o novo movimento!
Eis o Manifesto da Nova Consciência,
e os que dele comungam, que também se manifestem!
(para tanto, basta clicar aqui e deixar seu oportuno comentário)
Por Paulo Urban, Psicoterapeuta do Encantamento